quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O melhor do blues no Newport Folk Festival


Dezenas de discos foram lançados sob o rótulo Live at Newport, todos gravados ao vivo em um dos principais festivais dos Estados Unidos. Muitas dessas gravações são consideradas antológicas, como são os casos de Muddy Waters, Thelonious Monk e John Coltrane.
Sobre o CD acima, Newport Folk Festival - Best of The Blues 1959-68, trata-se de uma coletânea com alguns dos melhores momentos de todos os tempos, oportunidade para os iniciantes conhecerem diversas formas de blues, em três CDs. Mas atenção, não confunda com o CD Newport Folf Festival - Best of Bluegrass - 1959-66, com a mesma capa.
O disco 1, dedicado ao "Blues do Delta" abre com seis temas apresentados por Mississippi John Hurt, e duas de Skip James, ambos redescobertos em 1963, e levados direto ao festival um ano depois.
Vamos à incrível história de Skip James. Responsável por alguns dos principais blues dos anos trinta, Devil Got My Woman e Hard Times Killing Floor, ambos no CD, e dono de uma das vozes mais peculiares do blues, James abandonou tudo em 1933 para se tornar pastor de uma igreja protestante.
Essa impressonante apresentação em Newport é o primeiro registro depois de todo esse tempo afastado. Mostra Skip James com o mesmo talento, provavelmente para sua maior platéia até então, cerca 18 mil pessoas por dia. A maioria branca. A maioria não havia nascido quando Skip abandonou a música.
O mesmo acontece com Mississippi John Hurt, depois de anos trabalhando fora da música, o CD 1 abre com Sliding Delta e Candy Man, com ele mostrando toda destreza na guitarra acústica com a técnica fingerpicking. Em sua época, Hurt era considerado um dos principais nomes do som do delta.
Além deles o CD 1 traz também o som cru de Son House com quatro temos, entre eles os clássicos Death Letter Blues e Preaching the Blues. Traz ainda Bukka White, Mississippi Fred McDowell e Muddy Waters. A apresentação de Muddy ganhou um CD exclusivo, que chegou a ser lançado no Brasil pelo selo português Movieplay.
O CD 2 enfoca o "Country Blues", com Robert Pete Willians, uma das influências de Bob Dylan, abrindo o disco com três temas: Levee Camp Blues, Midnight Boogie e On My Way From Texas. Segue com Mance Lipscomb, um verdadeiro "songster", que não havia gravado até 1960. Os songster eram responsáveis por compor músicas que retratavam o cotidiano dos negros. O próprio Mance era fazendeiro e catador de algodão nas fazendas do sul. Jesse Fuller (sua versão de San Francisco Bay Blues é impagável), Reverend Gary Davis, a dupla Sonny Terry e Brownie Mcgee (com cinco temas, entre eles Key To The Highway) e Sleepy John Estes fecham o disco.
O CD 3 sai do mundo acústico dos cantores do sul e vai direto para Chicago. Dedicado ao "Blues Urbano", traz nomes mais conhecidos, como Lightinin' Hopkins, John Lee Hooker e Muddy Waters.
A profundidade do blues falado de Hopkins impressiona de cara. The Womam I'm Loving, She's Taken My Appetite se arrasta até desembocar em Baby Please Don't Go com sua guitarra plugada nos ancestrais. A sequência escolhida de John Lee se mostra acertada, ampliando a onda criada por Hopkins.
John Lee começa com o slow Tupelo, mas logo cai no boogie com Blues Station Blues, Let's Make It, Boom Boom e outras. John Lee cantando em Great Fire of Natchez é de arrepiar.
Daí pra frente, clássicos desfilam com o pianista Memphis Slim (How Long), Muddy Waters e Otis Spann (Blow Wind Blow), The Chambers Brothers (See See Rider) e Paul Butterfield Blues Band (Blues With a Feeling e Born in Chicago).

CD 1 - Delta Blues
Mississippi John Hurt
1 - Sliding Delta
2 -  Candy Man
3 - Coffee Blues
4 - Stagolee
5 - Here I Am Lord Send Me
6 - Pallet on Your Floor
Skip James
7 - Devil Got My Woman
8 - Hard Time Killing Floor Blues
Son House
9 - Preaching Blues
10 - Death Letter Blues
11 - Empire State Express
12 - Son Blues
Bukka White
13 - Aberdeen Mississippi Blues
Mississippi Fred McDowell
14 - Louise
15 - If the River Was Whiskey
Muddy Waters
16 - Walkin' Blues
17 - I Can't Be Satisfied

CD 2 - Country Blues
Robert Pete Willinas
1 - Levee Camp Moan
2 - Midnight Boogie
3 - On My Way From Texas
Mance Lipscomb
4 - Freddie
5 - So Different Blues
6 - God Moves on the Water (The Sinking of the Titantic)
Jesse Fuller
7 - San Francisco Bay Blues
8 - I Double Double Do Love You
Reverend Gary Davis
9 - Samson and Delilah
10 - I Won't Be Back No More
Brownie McGhee e Sonny Terry
11 - Intro/The Train Is Leaving
12 - Drink Muddy Water
13 - Long Gone
14 - Key to the Highway
15 - My Baby Done Changed the Lock on the Door
Sleepy John Estes
16 - Clean up at Home

CD 3 - Urban Blues
Lightnin' Hopkins
1 - The Woman I'm Loving, She's Taken My Appetite
2 - Baby Please Don't Go
3 - Shake That Thing
John Lee Hooker
4 - Tupelo
5 - Bus Station Blues
6 -  Let's Make It
7 - Great Fire of Natchez
8 - Boom Boom
9 - I Can't Quit You Baby/Stop Now Baby
Memphis SLim
10 - How Long
11 - Black Cat Crossed My Path
12 - Harlem Bound
13 - Piano Instrumental
Muddy Waters e Otis Spann
14 - Blow Wind Blow
15 - Flood
The Chambers Brothers
16 - See See Rider
Paul Butterfield Blues Band
17 - Blues With a Feeling
18 - Born In Chicago

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jamaica perde mais um ícone do reggae: morre Gregory Isaacs

O cantor jamaicano Gregory Isaacs morreu hoje de manhã, aos 59 anos, vítima de câncer, em sua casa em Londres. Cool Ruler ou Lonely Rider, como era conhecido, tornou-se um dos principais nomes do reaggae após o sucesso de Night Nurse, em 1982. Teve uma carreira prolífica, lançando mais de 50 álbuns ao longo de quatro décadas de carreira. Seu mais recente trabalho, o CD Brand New Me, foi lançado em 2008 e foi muito bem recebido por público e crítica. Deixou a esposa, Linda, e filhos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Diiiiilmaaaaaaaaaaaaaa!!

Após tantos ataques virulentos e mentirosos por parte da turma do candidato José Serra (PSDB) contra  Dilma Rousseff (PT), resolvi fazer esse contra-ataque bem humorado. Além disso, o desabafo tem outra motivação: o apoio de boa parte dos artistas à candidatura Dilma.
Enquanto José Serra ostenta em sua propaganda na televisão as figuras do Bispo Valdomiro, Bispo Silas Malafaia, Fernando Gabeira, FHC e Carlos Vereza, ou seja, a fina flor do atraso, a candidata Dilma Rousseff acaba de receber apoio incondicional de boa parte dos artistas e intelectuais brasileiros.
Ontem, em um evento no Rio de Janeiro, Dilma Rousseff conseguiu reunir sob o mesmo teto Oscar Niemeyer, Leonardo Boff, Gilberto Gil, Antonio Pitanga, Frei Betto, Marilena Chaui, Ziraldo, Alceu Valença, Otto, Chico Buarque, Alcione, Chico Cézar, Beth Carvalho e tantos outros.
Mas Serra também conta com apoios importantes como a esposa do seringueiro Chico Mendes, Ilzamar Mendes, Glória Menezes e Tarcísio Meira, esquentando ainda mais a disputa.
Na verdade, nada disso encobre o fato de que, chegando ao seu final, a campanha desse ano revelou-se uma das piores dos últimos tempos. Não bastasse os eleitores serem obrigados a escutar os disparates proferidos por Pâmela Brasil, KLB, Mulher Pêra e uma série de candidatos que não acrescentam nada ao debate intelectual, a reta final da campanha à presidência da república conseguiu ser pior ainda. Pior porque, enquanto a campanha dos outros eram de rir, a de Dilma e Serra dão medo. Principalmente a do candidato Serra. Principalmente pela internet.
De todos os expedientes possíveis, Serra abriu mão dos mais sórdidos: dissimulou, encobriu, se contradisse, pediu apoio a qualquer preço e o pior de tudo, mentiu pornograficamente. Ele é mestre em imputar aos outros seus próprios feitos. O melhor exemplo foi fazer com que o debate com relação ao aborto fosse tratado pelo viés religioso e não de política pública. Hoje o candidato Serra diz que foi Dilma Rousseff que começou com essa história. Tome vergonha candidato, nosso ouvido não é penico. 
Não há aqui o intuito de aliviara para Dilma. Ela tem parte da culpa na queda do nível do debate. Em vez de se preocupar com suas propostas, entrou no jogo de quem está perdendo na pesquisa e se deu mal. Parece que não sabe que não adianta discutir com um canalha, porque ele te rebaixa ao nível dele e ganha porque tem mais experiência. 
Sei que canalha é uma palavra forte, mas não consigo achar outro termo para a campanha engendrada contra Dilma Rousseff na internet. Chegaram ao ponto de compará-la a Hugo Chavez e Fidel Castro, dizendo que ia transformar o Brasil em Cuba. Só mesmo um idiota pode supor que existe espaço no Brasil para esse tipo de política de esquerda. Felizmente, de tão absurda, a campanha não colou. O povo brasileiro sabe muito bem o que é campanha e o que é proposta. Vive a realidade das ruas e não das salas com ar condicionado da classe média metida a besta. Essa gente precisa se ligar que quem precisa afirmar todo tempo que é "do bem" boa coisa não é. José Serra não é do bem, é do DEM. Bom voto.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Escolha a capa do novo CD do Roomful of Blues


O grupo Roomful of Blues anunciou que irá lançar em janeiro de 2001 seu quarto trabalho pela Alligator Records, uma das mais importantes gravadoras de blues da atualidade. Outra novidade é que a Alligator disponibilizou em seu site duas capas para os fãs escolherem qual será editada. O nome do CD é Hook, Line e Sinker.
Desde 1967 o grupo de Providence (RI) vem fazendo uma mistura de suingue, rock and roll, jump blues e soul, amealhando prêmios como Grammy e Blues Music Awards.
Mesmo mudando de formação nesse período, a Roomful of Blues se tornou uma das bandas mais alegres e explosivas do gênero. Além dos veteranos Ephraim Lowell (bateria), Travis Colby (teclado), Mark Earley (saxofones barítono e tenor) e Rich Lataille (saxofone alto), a formação atual inclui os novatos Phil Pemberton (vocal), John Turner (baixo) e Doug Woolverton (trompete).

Vote na sua capa preferida:
http://www.alligator.com/index.cfm?section=covercontest

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Site das guitarras Gibson lança mais uma lista: dessa vez com os 50 melhores solos de guitarra de todos os tempos

O mago Randy Rhoads
O site das guitarras Gibson soltou mais uma lista de melhores. Dessa vez foram escolhidos os melhores solos de guitarra de todos os tempos. 
Eles adoram fazer essas listas. Há algum tempo o mesmo site lançou uma com os 50 melhores guitarristas de todos os tempos. O ranking pode ser visto aqui no Mannish Blog em: http://mannishblog.blogspot.com/2010/05/melhor-guitarrista-de-todos-os-tempos.html
Na lista publicada essa semana, alguns nomes como Jimi Hendrix, Eric Clapton, Randy Rhoads e Van Halen, aparecem mais de uma vez. Por outro lado, Detroit Rock City (Kiss), No Fun (The Stooges), Let's Linch the Landlord (Dead Kennedys) e todos os solos magníficos do Frank Zappa ficaram de fora. Se você acha que seu solo preferido não entrou no ranking, mande sua lista para o Mannish Blog.

Confira abaixo a lista completa da Gibson e ao lado, no Mannish Pod, as doze primeiras extraidas direto do Youtube:

01. 'Stairway to Heaven' - Jimmy Page (Led Zeppelin)
02. 'Eruption' - Eddie Van Halen (Van Halen)
03. 'All Along the Watchtower' - Jimi Hendrix
04. 'Hotel California' - Don Felder e Joe Walsh (The Eagles)
05. 'Comfortably Numb' - David Gilmour (Pink Floyd)
06. 'Free Bird' - Gary Rossington e Allen Collins (Lynyrd Skynyrd)
07. 'Layla' - Eric Clapton e Duane Allman (Derek & The Dominos)
08. 'While My Guitar Gently Weeps' - Eric Clapton (The Beatles)
09. 'Johnny B. Goode' - Chuck Berry
10. 'Bohemian Rhapsody' - Brian May (Queen)
11. 'Crazy Train' - Randy Rhoads (Ozzy Osbourne)
12. ''Cause We've Ended as Lovers' - Jeff Beck
13. 'Sweet Child O' Mine' - Slash (Guns N' Roses)
14. 'Hot For Teacher' - Eddie Van Halen (Van Halen)
15. 'Since I've Been Loving You' - Jimmy Page (Led Zeppelin)
16. 'November Rain' - Slash (Guns N' Roses)
17. 'Mr. Crowley' - Randy Rhoads (Ozzy Osbourne)
18. 'Whole Lotta Rosie' - Angus Young (AC/DC)
19. 'Like a Hurricane' - Neil Young
20. 'Sultans of Swing' - Mark Knopfler (Dire Straits)
21. 'Texas Flood' - Stevie Ray Vaughan
22. 'One' - Kirk Hammett (Metallica)
23. 'Cortez the Killer' - Neil Young
24. 'Rock Around the Clock' - Danny Cedrone (Bill Haley & The Comets)
25. 'Sweet Jane' (ao vivo) - Steve Hunter e Dick Wagner (Lou Reed)
26. 'Purple Rain' - Prince
27. 'Heartbreaker' - Jimmy Page (Led Zeppelin)
28. 'Jessica' - Dickey Betts (The Allman Brothers Band)
29. 'Machine Gun' - Jimi Hendrix
30. 'Crossroads' - Eric Clapton (Cream)
31. 'Time' - David Gilmour (Pink Floyd)
32. 'Are You Experienced?' - Jimi Hendrix
33. 'Race With the Devil' - Cliff Gallup (Gene Vincent)
34. 'Don't Believe a Word' - Brian Robertson (Thin Lizzy)
35. 'Purple Haze' - Jimi Hendrix
36. 'Besame Mucho' - Wes Montgomery
37. 'Sympathy For the Devil' - Keith Richards (Rolling Stones)
38. 'Blue Sky' - Duane Allman e Dickey Betts (The Allman Brothers Band)
39. 'My Sharona' - Berton Averre (The Knack)
40. 'Marquee Moon' - Tom Verlaine (Television)
41. 'Hitch a Ride' - Tom Scholz (Boston)
42. 'The End' - Paul McCartney, John Lennon e George Harrison (The Beatles)
43. 'Whole Lotta Love' - Jimmy Page (Led Zeppelin)
44. 'Train Kept A-Rollin'' (ao vivo) - Joe Perry (Aerosmith)
45. 'Highway Star' - Ritchie Blackmore (Deep Purple)
46. 'Dirt' - Ron Asheton (The Stooges)
47. 'Off the Handle' - Rory Gallagher
48. 'The Great Curve' - Adrian Belew (Talking Heads)
49. 'The Messiah Will Come Again' - Roy Buchanan
50. 'Beat It' - Eddie Van Halen (Michael Jackson)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O novo disco de Buddy Guy sai em outubro


Living Proof é o nome do mais recente trabalho do guitarrista Buddy Guy. O lançamento mundial está marcado para 26 de outubro de 2010, mas o CD já pode ser encontrado no Amazon por U$ 10,99. O disco é o 11º de Buddy lançado pelo selo Silvertone/Jive. A mesma parceria que rendeu os ótimos Damm Right I’ve Got the Blues, Feels Like Rain,  Sweet Tea, Bring ‘Em In e outros.
Aos 74 anos, com bons serviços prestados à música, Buddy Guy comemora nesse trabalho sua própria trajetória no blues, gênero que lhe rendeu muitos prêmios, entre eles: cinco vezes ganhador do prêmio Grammy; é integrante do Rock and Roll Hall of Fame; foi o artista que mais recebeu o W.C. Handy, uma espécie de Oscar do blues; a Presidential National Medal of Arts, das mãos do presidente dos Estados Unidos; The Billboard Century Award, além de figurar no ranking dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos da revista Rolling Stones dos Estados Unidos.
Os americanos adoram rotular, dar prêmios e formular listas de todos os tipos, mas o que pode medir a importância real do velho Buddy é mesmo a sua influência sobre os outros guitarristas através dos anos, além de ser o fundador, com Otis Rush e Magic Sam, do West Side sound de Chicago. Jimi Hendrix declarou amor eterno ao ídolo. Stevie Ray Vaughan foi seu aprendiz. Eric Clapton não faz nada sem colocar Buddy no meio. Enfim, como diria o Obama: Buddy Guy é o cara!
Stay Around A Little Longer tem a participação de B.B. King que, apesar de ter dividido o palco inúmeras vezes com Buddy, entra com ele no estúdio pela primeira vez. Trata-se de um comovente slow blues com as duas vozes, as duas guitarras e um órgão Hammond de matar. Já Where The Blues Begins conta com a participação do amigo Carlos Santana.
O disco abre com 74 Years Young e mostra que Buddy ainda tem vitalidade, apesar da idade. Sweet Tea, o álbum de 2001, que trazia uma piada parecida, começava com o blues acústico Done Got Old dizendo que Buddy não fazia mais as coisas como antes para logo depois entrar a trovejante Baby Please Don’t Leave Me.
Outras composições como Thank Me Someday e Everybody’s Got To Go têm a mesma pegada, ou seja, meditações sobre o passado, mortalidade e legado. “Tento cantar as coisas que tenho vivido. Essas canções são exatamente o que tenho passado em minha vida, o que tenho experimentado”, diz Buddy.
 Músicas
1. 74 Years Young
2. Thank Me Someday
3. On The Road
4. Stay Around A Little Longer
5. Key Don't Fit
6. Living Proof
7. Where The Blues Begins
8. Too Soon
9. Everybody's Got To Go
10. Let The Door Knob Hit Ya
11. Guess What
12. Skanky