quinta-feira, 30 de junho de 2016

Tom Jobim é homenageado na quinta edição do Santos Jazz Festival

Antecipando as comemorações do 90° aniversário do maestro soberano, que se completaria em janeiro de 2017, o festival do litoral paulista promove uma homenagem já em junho de 2016. 
Aliás, essa edição é cheia de aniversários, cinco anos de Santos Jazz, 30 anos de Pinacoteca Benedicto Calixto e 70 anos de Sesc


Em seus cinco anos de vida, o Santos Jazz Festival priorizou o melhor da música brasileira. A prova disso foram as escolhas de seus homenageados com a presença dos mesmos: Hermeto Pascoal (2012), Egberto Gismonti (2013), César Camargo Mariano (2014) e  João Donato (2015).
Esse ano o festival evoca nosso maestro soberano, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, e antecipa as comemorações de seus 90 anos com a presença da Nova Banda Tom Jobim apresentando sua obra máxima. Composta por familiares de Tom, o show abre o festival no Sesc Santos, na quinta-feira, dia 28. 
No dia seguinte, dia 29, no palco da Rua XV, no Centro Histórico de Santos, a diversidade toma conta do festival. A partir das 19 horas a cantora santista Babi Mendes sobe ao palco com um super grupo e mostra porque é considerada uma revelação no mundo do jazz com o show Jazzfônico.
O francês Nicolas Krassik seleciona e transforma temas conhecidos da música brasileira com seu trio que sobe ao palco a partir das 21 horas. 
Fechando a noite, a banda de dixieland veterana em festivais, Orleans Street Jazz Band, faz um show meio a meio, na rua e no palco. Interação total com o público.
Com exceção do show Tibuto a B.B. King realizado pelo gaitista, guitarrista e cantor Big Chico, às 22 horas, o dia 30 será dedicado aos grupos santistas em novas e tradicionais configurações. 
Às 13 horas o guitarrista Mauro Hector se apresenta com seu conhecido trio na Praça Mauá. 
No palco da Pinacoteca Benedicto Calixto, às 17 horas, Filó Machado & Cibele Codonho fazem o show Tom Brasileiro, fruto do CD homônimo. Às 19 entregam o palco para outra dupla, eMPathia Jazz Duo, 19h, junção da  cantora Mafalda Minozzi com o guitarrista Paul Ricci (EUA). 
O palco da Rua XV recebe a mistura entre o jazz e o samba com Sambalia Trio e Rafaella Laranja a partir das 14 horas. Em seguida, às 16 horas, Patricia Nóbrega canta jazz, blues e soul music acompanhada pelo seu quinteto. O BRCombo chega às 18 horas com seu show instrumental. No repertório, Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Moacyr Santos, Egberto Gismonti. 
Às 20 horas o power trio Dog Joe chama a cantora Xandra Joplin pra uma noite eletrizante e mostra porque está sendo considerada a revelação da cena blueseira atual. Em seguida, Big Chico evoca o maior bluesman de todos os tempos, B.B. King. 
No dia 31 Às 16 o Quarteto de Cordas Martins Fontes convida a cantora Kika Willcox para a apresentação de Con"S"ertando, especial para essa edição do Santos Jazz. Às 18 horas é a verz do multi instrumentista Alexandre Birkett apresentar toda a sua versatilidade nas cordas.
A maratona de shows acaba com o que melhor há na música brasileira, a espetacular Banda Mantiqueira recebe Mônica Salmaso para um grande show de encerramento. 
Eventos extras - Nessa 5° edição do Santos Jazz Festival a música se encontra com a gastonomia, as artes plásticas e o cinema. O projeto Feira Feijão e Arte reúne artistas, artesãos e restaurantes do Centro Histórico; a Exposição Design no Jazz na Pinacoteca Benedicto Calixto, ambos no dia 30. E entre os dias 29 e 31 o Cine Arte Posto 4 recebe a mostra Cine Jazz com sessões às 18h30. 
As oficinas musicais acontecem na sede do Clube do Choro de Santos. Na sexta-feira, dia 29 de julho, entre 14 e 17 horas, Niclolas Krassik ministra a oficina O Violino no Jazz e as fusões com a MPB. Np sábado, entre 10 e 13 horas, Filó Machado  fala sobre Improvisação no Jazz. 
Exceto os shows de  abertura e encerramento, todos os eventos dentro do festival são gratuitos.

Música e história – Quando estiver no festival curtindo o bom e velho jazz, aproveite também para curtir a paisagem arquitetônica do Centro Histórico de Santos. 
Algumas das locações ficam em pontos turísticos da cidade, como o palco da Rua XV, coração do comércio cafeeiro brasileiro. 
Planeje a sua chegada mais cedo. No entorno desse palco, em bares tradicionais, pode-se beber um café como o santista adora, forte e com pouco açucar. 
A Rua XV também fica perto do Museu Pelé e da prórpia Bolsa do Café, às bordas do Porto de Santos, por onde escoa toda a produção de café do Brasil para o mundo. 
Já a pinacoteca Benedicto Calixto abriga, além da arquitetura, um acervo do pintor que lhe dá o nome.

Nova Banda Tom Jobim

Dia 28 de julho – Abertura no Sesc Santos

Nova Banda Tom Jobim, 21h - Após a morte de Vinícius de Moraes, Tom Jobim passou alguns anos sem se apresentar em público. 
Em 1984 aceitou o convite do maestro austríaco Peter Guth para fazer uma turnê na Europa acompanhado de sua orquestra. Reuniu então uma banda muito familiar, seu filho Paulo (violão), seu afilhado Danilo Caymmi (flauta e voz), sua mulher, Ana Jobim, sua filha Elizabeth Jobim e a mulher de Danilo, Simone Caymmi para os vocais, além dos bambas Tião Neto (contrabaixo) e Paulo Braga (bateria), para essa nova fase.
No retorno ao Brasil resolveu aumentar o vocal convidando duas integrantes do grupo vocal Céu da Boca, Maucha Adnet e Paula Morelenbaum. 
Após um concerto com esta formação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Jobim convidou o violoncelista Jaques Morelenbaum para integrar a banda que viria a se chamar a Nova Banda de Tom Jobim para estrear com dois concertos no Carnegie Hall em Nova York. 
 Com essa banda gravou a trilha sonora para o Especial de TV "O tempo e o vento", os discos "Passarim", "Inédito" e "Antonio Brasileiro", vencedor de um Grammy, várias trilhas sonoras de filmes, e rodou o mundo apresentando-se nos cinco continentes durante seus últimos dez anos de vida. 
A porção instrumental da Nova Banda reúne-se agora a Daniel Jobim, neto do Maestro Soberano, para dar seu testemunho dessa música ao mesmo tempo universal e muito Brasileira, que enquanto popular já é clássica e eterna, com a intimidade e conhecimento de quem conviveu por dez anos ao lado do Maestro, como foram os casos de Paulo Braga e Jaques Morelenbaum, e quem recebeu, além de geneticamente, os ensinamentos do mestre no seu dia a dia por toda a vida, seu filho Paulo Jobim e seu neto Daniel Jobim.
A banda - Paulo Jobim (voz e violão), Daniel Jobim (voz e piano), Paulo Braga (bateria) e Zeca Assunção (baixo acústico).


Babi Mendes e Jazzfônico
Dia 29 de julho – Rua XV

Babi Mendes e Jazzfônico, 19h - A cantora Babi Mendes, considerada uma das grandes vozes da atualidade na cena jazz em todo o Brasil, se junta ao septeto Jazzfônico, para celebrar o melhor do jazz.
A formação inusitada do Jazzfônico, guitarra, baixo, bateria, flauta, clarinete, violino e cello, permite muitas ousadias sonoras, numa linguagem que une erudito e popular, muita improvisação e arranjos elaborados, resultando em timbres e sonoridades únicas, casando-se perfeitamente a voz doce, ao mesmo tempo forte, e ao estilo cheio de swing de Babi Mendes.
A apresentação resulta de um sonho antigo de Babi e Canduta, de montar um trabalho com muitos músicos, e tocar canções de Gershwin e Cole Porter.
No atual projeto, vão além. Serão apresentadas, além dos dois citados, canções de Duke Ellington, Charles Mingus, Django Reinhardt, e até um samba de Monsueto, que ganhou um arranjo blues absolutamente matador.
A banda - Marcos Canduta (violão, guitarra, arranjos e direção), Márcio Rampin (baixo acústico), Alexandre Faccas (bateria), Débora Gozzoli (flauta), Germano Blume (clarinete e clarone), Edmur Vianna (violino) e Pablo Peres (violoncelo).

Nicolas Krassik

Nicolas Krassik Trio, 21h - Nascido em 1969 na preiferia de Paris, o violinista Nicolas Krassik é um dos herdeiros da famosa tradição francesa de violinistas de jazz.
Após 15 anos estudando música erudita e jazz e oito atuando na Europa ao lados de músicos como Michel Petrucciani, Didier Lockwood, Vincent Courtois e Pierre Hardy, Nicolas resolveu embarcar para o Rio de Janeiro em 2001 e se dedicar à música brasileira.
Virtuoso e criativo, rapidamente chamou a atenção da mídia, ganhou a admiração do público e se tornou uma referência em matéria de violino na MPB. 
Conquistou seu lugar no cenário músical brasileiro junto à grandes artistas, entre eles, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Carlos Malta, Marisa Monte, Beth Carvalho, João Bosco e Gilberto Gil.
Reunindo jazz, choro, samba, forró, Nicolas Krassik apresenta um show vibrante, com técnica e emoção, feito pra ouvir e pra dançar.
A banda – Nicolas Krassik (violino), Carlos César (percussão e bateria) e Glauber Seixas (violão).

Orleans Street Jazz Band

Orleans Street Jazz Band, 23h - A interação com o público é a grande tônica dessa contagiante street band – o que em New Orleans quer dizer uma formação acústica itinerante - de jazz tradicional/dixieland, que representa o mais autêntico som da cidade berço do jazz.  
O repertório inclui standards norte americanos (All of Me), clássicos do jazz (Blue Monk, When The Saints Go Marching In), Rythm and Blues (Corrine Corrina), Pop (I Can`t See Clearly Now), além de versões instrumentais de temas brasileiros, entre eles, Manuel, Do leme ao Pontal e Aquarela do Brasil. 
Em palcos ou em eventos de rua, Orleans Street Band é pura descontração e diversão, formada por banjo, trompete, trombone, washboard e tuba. 
Espalhando alegria e descontração por onde passa, a Orleans Street Jazz Band por ser uma banda itinerante, pode se locomover com facilidade, atendendo os diversos pontos do evento.
A banda – Alessandro Rodrigues e Eliézer Tristão (tuba), Washington Barros (trompete), Elói Porto (trombone), Augusto Dechiato (sax), Alex (banjo e guitarra) e Renato Abreu Bateria e washboard).

Mauro Hector

Dia 30 de julho – Praça Mauá

Feira Feijão e Arte, 11 às 17h - O Centro Histórico de Santos ganhou nos últimos meses um novo point que une arte tradição, gastronomia e diversão. 
Trata-se do projeto Feijão com Arte, reunindo exposição de artes plásticas, artesanato, antiguidades e de automóveis antigos, além da tradicional feijoada, servida em 10 restaurantes parceiros da iniciativa.
Uma das principais praças da cidade, a Mauá, foi transformada em uma grande galeria de artes, onde expositores vendem artigos em feitos em palha de bananeira, fotografias artísticas, bordados, suvenires e peças de decoração. 

Mauro Hector, 13h – Assistir a um show do guitarrista santista Mauro Hector é uma experiência sui generis. Trata-se de um dos maiores guitarristas do país, vibrante, imprevisível e extremamente perigoso. 
Traçando sua trajetória da forma mais independente possível desde 1985, segue o guitarrista canhoto, discípulo de Jimi Hendrix e morador de Santos.
Suas influências vão de BB King, SRV a Joe Pass e Mike Stern. E também de Wes Montgomery e George Benson a  ACDC, Deep Purple e Albert Lee.
Todas essa bagagem o colocou nos grupos mais diversos, fundou a banda Duídas que dura até hoje. Passou pela banda Ease, acompanhou o cantor Guilherme Arantes e atualmente integra o super grupo Caviars Blues Band.
Sua carreira solo rendeu quatro excelentes trabalhos: Sonoridades (2002), Atitude Blues (2007), Retratos (2011) e Live in Santos (2015). E ainda a participação em Fast Fusion (2011) e o CD Merlot com a  Caviars Blues Band (2012). 
A banda – Mauro Hector (guitarra), Glácio Nascimento (baixo) e Plinio Romero (bateria).

Inauguração da Exposição Design no Jazz – Pinacoteca Benedicto Calixto - Coordenação Márcia Okida, 16h - A exposição de pôsteres Os Tons do Design terá mais de 30 artes que traduzem visualmente o universo do Jazz. 
Desenvolvidos pelos alunos da disciplina de Design Gráfico do Curso de Produção Multimídia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), tem a curadoria – e também a participação com uma arte – da designer gráfico, coordenadora e professora do curso Márcia Okida. 
A proposta para a criação desta exposição no 5º Santos Jazz Festival, veio logo após a realização pelo Clube do Choro de Santos da mostra “Design, Choro e Caipirinha” feita pelo mesmo grupo de designers. 
Durante os meses de maio e junho os alunos-designers se envolveram com o tema Jazz e com o homenageado do ano, Tom Jobim, para poder representar, cada um com seu estilo autoral, todo este rico universo musical repleto de nuances sonoras e rítmicas que trazem, para o design gráfico, um grande repertório visual. 
Nos pôsteres Os Tons do Design encontraremos: Os Tons das nuances sonoras de cada instrumento; Os Tons dos ritmos e estilos de cada tipo de interpretação; Os Tons dos improvisos característicos destes encontros musicais; Os Tons das cores brasileiras; Os Tons do Jazz; Os Tons de Tom Jobim. 
Os estilos visuais de cada pôster são variados e múltiplos como a música que teremos neste 5º Santos Jazz Festival. 
Artes minimalistas, expressionistas, simbólicas, figurativas, em preto e branco, multicoloridas, tipográficas e ilustrativas são alguns dos estilos autorais que poderão ser apreciados nessa exposição que, pela primeira vez, acontece no festival e também na cidade de Santos.  
Pela primeira o Jazz poderá ser ouvido visualmente durante o festival.

Filó Machado e Cibele Codonho

Filó Machado & Cibele Codonho, 17h – Show Tom Brasileiro - O CD Tom Brasileiro é uma homenagem intimista feita por Filó Machado e Cibele Codonho, trata-se de um apanhado da carreira de um dos maiores compositores brasileiros.
O carioca Tom Jobim (1927-94) redefiniu a música brasileira como um dos criadores da bossa nova e teve suas músicas gravadas por artistas internacionais como Frank Sinatra e Sarah Vaughan. 
A principal característica do disco é que as músicas foram gravadas ao vivo no estúdio, como numa apresentação. “Queríamos tentar uma coisa nova, por isso as vozes e o violão, estabelecendo os arranjos na hora. A idéia era a de que o lado harmônico fosse modificado à medida que gravávamos. Tudo levado pela emoção do momento. Às vezes mudávamos a gravação por causa de nova inspiração”, comenta Filó. 
O repertório é um bom balanço das parcerias de Tom Jobim. Vai de Vinicius de Moraes (Só danço samba e A felicidade) a Chico Buarque (Sabiá e Anos Dourados), passando por Dolores Duran (Por causa de você), Newton Mendonça (Desafinado), Luiz Bonfá (Correnteza) e Aloysio de Oliveira (Inútil Paisagem). 
Nascido em Ribeirão Preto, Filó tem onze CDs lançados e músicas gravadas por Djavan (são parceiros na música Jogral), Leny Andrade e Tim Maia. Cibele é integrante do grupo vocal A Três, um dos mais conceituados de São Paulo, com o qual lançou o CD Vocalise, simultaneamente no Brasil e Japão. O grupo já dividiu o palco com Jane Duboc, Roberto Sion, Djavan, Leny Andrade e Johnny Alf e Milton Nascimento.
A banda  - Filó Machado (violão), Cibele Codonho (voz).

Mafalda Minozzi e Paul Ricci

eMPathia Jazz Duo, 19h – A junção da cantora Mafalda Minozzi e do guitarrista Paul Ricci expande a definição do que é o jazz. 
É nos improvisos da melodia sobre o tema de uma musica popular, sustentados por modelos harmônicos que acompanham o andamento na hora de tocar que mora a fusão da música popular com expressões populares ligadas ao soul. 
São as mesmas características que anos atrás fizeram o Jazz fundir-se à música popular como expressão individual por meio de historias ligadas ao soul. A originalidade do projeto eMPathia está também no conceito de musica popular abrangendo clássicos da tradição da Itália, França, Brasil e EUA.
Nascida na Itália, Mafalda Minnozzi tem uma extraordinária carreira, desenvolvida especialmente no Brasil onde construiu uma história de grandes sucessos: isso aconteceu graças à realização de 10 CDs e 2 DVDs, à numerosas e inesquecíveis duetos com Milton Nascimento, Martinho da Vila, Paulo Moura, Leny Andrade, Guinga, entre outros.
O guitarrista Paul Ricci nasceu em Nova Iorque; Sua vida dedicada ao jazz começou com o diploma no Conservatório New England e continuou nos Jazz Clubes de sua cidade desde os anos 90.
Sua grande paixão pela musica brasileira o levou naquele período a realizar também estimulantes colaborações com Astrud Gilberto, Edison Machado, Dom Um Romao, Bebel Gilberto, que deram turnê e shows memoráveis, como aquele de Astrud no Hollywood Bowl com Roy Haynes, Kenny Barron, Gary Burton e George Mraz. 
Seu mais recente álbum “Inside”, traz duas joias de Tom Jobim que resultam multicoloridas pelo ritmo de Paul Ricci, A Felicidade, e pela percussão espontânea e brilhante de Mafalda Minnozzi, Chega de Saudade, além de Ênio Morricone, Cole Porter, Rodgers and Hart e Ivan Lins.
A banda – Mafalda Minozzi (voz) e Paul Ricci (guitarra).

Rafaella Laranja

Dia 30 de julho – Rua XV

Sambália Trio e Rafaella Laranja, 14h - As relações entre o jazz e o samba são muito mais íntimas do que possam aparentar. Suas origens são exatamente as mesmas, provenientes da cultura negra trazida pelos escravos africanos originários das mesmas regiões da costa ocidental do continente africano. O destino separou os irmãos africanos pelos hemisférios das duas Américas, onde sofreram alterações musicais distintas, porém suas raízes foram as mesmas. A fusão destes dois estilos se deu nos anos 60, quando juntou-se a batida do Jazz com a percussão do samba tocada na bateria, a guitarra solando, o piano executando os acordes do cavaquinho e o contrabaixo seguindo a pulsação do jazz normal. Em sua 5ª edição o Santos Jazz Festival, seguindo este contesto, traz a cantora santista Rafaella Laranja que junta-se aos músicos do Sambália trio para mostrar ao público que essa junção é simplesmente incrível, cheia de swing e até hoje executada pelo mundo a fora. No repertório estarão grandes representantes deste gênero, como João Donato, Elis Regina, Leny Andrade, Djavan, Carlos Lyra, entre outros. Se o samba é no pé e o jazz toca ao coração, o sambajazz é a música para a alma.
A banda - Theo Cancelo (piano), Glécio Nascimento (contrabaixo) e Kinho (bateria).

Patrícia Nóbrega

Patrícia Nóbrega Quintet, 16h - Formada em violão e Licenciada em música com habilitação em canto, Patrícia traz na bagagem 20 anos de experiência musical. Foi Backing Vocal do mutante Sérgio Dias, participou da 2° Edição do Programa Fama da Rede Globo, trabalhou em navios de cruzeiro no Brasil e Europa por cinco anos e muitos outros trabalhos. Dona de uma voz de timbre forte e refinada teve suas primeiras influências na música negra gospel, o Jazz e o Blues finalizando em seus estudos a riqueza da música brasileira. No Santos Jazz vem acompanhada por grandes músicos é a promessa de um grande show com todos esses estilos.
A banda - Patricia Nobrega (voz), Ruth Fernanda (piano), Mauro Hector (guitarra), Fabio Ferreira (baixo) e Jonata Silva (bateria).

BR Combo

BRCombo, 18h – Dedicado à aprtesentação da música instrimental brasileira, nasceu dos projetos dos instrumentistas Ugo Castro Alves e Rodrigo Vilela. 
O combo é formado por por saxofone alto, tenor e barítono, 1° e 2° trompetes, trombone, piano, baixo e bateria. Uma verdaderia usina sonora.
Arranjos e composições flutuam pelas inúmeras possibilidades que essa formação oferece, pois a proposta de produção musical coletiva leva em conta a  performance de todos os membros do combo. Os improvisos rolam soltos no repertório direcionado à música brasileira.
Hermeto Pascoal, Moacyr Santos, Tom Jobim, Nenê, Egberto Gismonti, Filó Machado, Carlos Lyra, Dominguinhos, Johnny Alf, Sivuca e Guinga formam o repertório de Cumbuca, show de lançamento do grupo. Uma verdaderia viagem pela música brasileira.
A banda - Felipe Aires e Alessandro Ribeiro (trompete), Rodrigo Vilela (sax alto), Alberto Massaglia (sax tenor), Tiago Silva (sax barítono), Rodrigo Farias (trombone), Theo Cancello (teclado), Ugo Castro Alves (baixo) e Nicolo de Caro (bateria).

Dog Joe

Dog Joe convida Xandra Joplin, 20h - A experiente banda de blues-rock e soul music da Baixada Santista Dog Joe convida a cantora santista Xandra Joplin para o show Divas do Blues e Soul. 
Trata-se de um passeio por todas as épocas do blues e soul  music na voz de uma das grandes intérpretes da obra de Janis Joplin, cantora símbolo do movimento contra cultural dos asnos 60.
Com arranjos cheios de identidade, nos quais o trio Dog Joe mostra toda sua versatilidade em solos e grooves dançantes e a cantora Xandra toda a sua potência vocal, o encontro promete fazer as pessoas balaçarem os quadris e cantarem os temas principais de Janis Joplin, Amy Winehouse, Tina Turner, Etta James, Aretha Franklin, Nina Simone, Bessie Smith, Joss Stone e muitas outras.
A banda - Xandra Joplin (voz), Digo Maransaldi (bateria, voz e arranjos), Eduardo Eloi (guitarra e voz) e Rogério Duarte (baixo).

Big Chico

Big Chico Blues Band, 22h – Tributo a B.B. King - Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King,  nasceu no dia 16 de setembro de 1925 e faleceu no dia 15 de maio de 2015, foi um guitarrista de Blues, compositor e cantor americano que mais representou o gênero em todo o mundo com a sua famosa guitarra “Lucille”.
O "B. B." em seu nome significa Blues Boy e King como o rei do Blues apreciado por seus solos únicos e linda voz sempre interpretados com muita energia e sentimento.
Com intuito de homenagear esse grande ícone do Blues, o renomado artista e multi-instrumentista Big Chico reconhecido nacional e internacionalmente e sua Blues Big Band prestam um grande tributo com novos arranjos e versões em músicas que remetem a arte de B.B. King, Big Chico canta, toca gaita e guitarra sempre com muito feeling e  carisma e sua ótima banda vem no formato com metais e figurino de época levando a todos que prestigiarem esse lindo show a ter uma experiência inesquecível e emocionante.
A banda – Big Chico (guitarra, gaita e voz), Richard Dias (bateria), Ramon Del Pino (baixo), Thiago Siqueira (guitarra), Luizinho Nascimento (trompete), Gabriel (sax). 



Dia 31 de julho – Pinacoteca Benedicto Calixto

Quarteto de Cordas Martins Fontes & Kika Willcox, 16h - Con"S"ertando. Sim, com "S". O mote da apresentação é o de romper e brincar com as barreiras impostas pelo conceito original da música erudita. Um quarteto de cordas tocando MPB, JAZZ, mas com repertório original de uma formação instrumental com a rigidez imposta pela tradição. O espetáculo será apresentado em blocos, medleys, comum no jazz e incomum no universo  erudito. Compositores como Gismonti e Gershwin, Hermeto e Mozart, Tom Jobim e Bach, Corea e Debussy sem barreiras, sem fronteiras. O importante é que a música seja viva, pulsante e tocante.
Idealizado e fundado em 1976, o Quarteto de Cordas Martins Fontes foi criado com objetivo de divulgar e aproximar a música de câmara a população. Dentre suas principais atividades destacaram-se os Projetos "Fá, Sol, Lá", "Concertos Oficiais" (mostrando as principais obras dos compositores que escreveram músicas para esta formação), "Didático" (realização de apresentações em escolas para incentivar as crianças ao estudo da música), "Concertos Populares", "Roteiro Musical" (realização de concertos em patrimônios turísticos da Cidade, como igrejas e museus), e "Cinema Tocado" onde a sonoridade da formação instrumental cria o ambiente sonoro de clássicos do cinema mudo.
Kika Willcox, batizada Erika, signo de áries, filha de peixe... Ou melhor, peixões da MPB, já que traz nos ombros a responsabilidade de ser filha do saudoso maestro Paulo César Willcox, pianista e arranjador de discos antológicos como "Cigarra" de Simone e "Objeto Direto" de Belchior, músico que atuou com feras como Hermeto Pascoal, Toquinho e Vinicius, além de escrever arranjos para a versão brasileira de "Hair" e "Jesus Cristo Superstar". Ao ouvido musical herdado do pai, soma-se o timbre grave e a voz afinadíssima herdada da mãe, a cantora Sonia Rocha, que marcou época nas casas noturnas paulistanas nos anos 70 e 80.
A banda - Ulisses Nicolai (1º violino), Adonai Ribeiro (2º violino), Erlon Silva Lima (Viola), Rossana Nicolai (violoncello), Kika Wilkox (cantora convidada).

Alexandre Birkett

Alexandre Birkett Trio, 18h - É um dos mais talentosos músicos de sua geração. Santista de nascimento e cidadão do mundo, sua ferramenta de trabalho são as cordas. E nesta seara é capaz de tocar e compor em praticamente todos os instrumentos contemporâneos, como a guitarra elétrica, o violão acústico e também alguns ancestrais, como o violão tenor, a viola caipira e o cavaquinho. Com este arsenal já gravou cinco discos, que constroem uma vasta e importante obra dentro da música instrumental brasileira.
O trabalho e a sonoridade de seu trio são marcados por um rico contraponto de ritmos e improvisações livres com atenção à criatividade de cada integrante. Tais cruzamentos permitem que o Birkett Trio explore um amplo horizonte musical que inclui jazz, música brasileira e ritmos caribenhos.
O repertório traz composições autorais e de autores como: Moacir Santos Antonio Carlos Jobim, Duke Ellington, Thelonious Monk, Beatles entre outros.
A banda - Alexandre Birkett (guitarra/violão), Gustavo Sato (contrabaixo acústico) e Edu Nali (bateria). 

Mônica Salmaso e Banda Mantiqueira

Dia 31 de julho - Teatro do Sesc Santos

Banda Mantiqueira & Mônica Salmaso, 19h – Formada no início da década de 1990 pelo clarinetista, saxofonista, compositor e arranjador Nailor Azevedo, o Proveta, a Banda Mantiqueira é especializada em arranjos de música popular para a formação de big band. O grupo foi indicado ao Grammy Latino com seu primeiro álbum, Aldeia, lançado em 1998, e ao lado da Osesp realizou diversas turnês e projetos.
A cantora Mônica Salmaso, estreou sua carreira gravando o CD Afro Sambas ao lado do violonista Paulo Bellinati, com as canções da lendária parceria de Vinícius de Moraes com Baden Powell. Desde então, tem se firmado como uma das mais importantes intépretes de sua geração, gravando obras de nomes como Chico Buarque, Ná Ozzeti, Edu Lobo e Paulo Cesar Pinheiro.
A parceria entre a banda e a cantora existe há mais de 15 anos, resultando em várias apresentações, tais como os três concertos que encerraram a temporada da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP, em dezembro de 2006. Desse encontro, resultou o CD “OSESP, Banda Mantiqueira e Mônica Salmaso” do selo Biscoito Fino. No encerramento do ano de 2008, voltaram à Sala São Paulo para um concerto que foi transmitido ao vivo pela emissora ArteTV, abrangendo mais de 35 países da Europa. Daí, surgiu o DVD “São Paulo Samba”, distribuído pela EuroArts para o mundo todo.Neste show, executam um repertório que homenageia alguns dos mais destacados compositores brasileiros, como Noel Rosa, Ary Barroso, Adoniran Barbosa, João Bosco, Jorge Benjor entre outros, em arranjos de Nailor Proveta, Edson Alves e Nelson Ayres. 

Serviços: 
Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida.
Cine arte Posto 4 - Av. Vicente de Carvalho, s/n (perto do Canal 3).
Pinacoteca Benedicto Calixto – Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão.
Clube do Choro de Santos – Rua XV de Novembro, 68 – Centro.

Obs: Os ingressos para Banda Nova Tom Jobim e Mônica Salmaso e Banda Mantiqueira podem ser adquiridos na bilheteria do Sesc Santos por R$ 6,00, R$ 10,00 e R$ 20,00 em ambos os shows. 


quinta-feira, 16 de junho de 2016

Parque Villa Lobos em São Paulo recebe grande festival no sábado dia 18 de junho

Com entrada franca, o BB Seguridade de Blues e Jazz, recebe O Bando, Maria Gadú com participação de Tony Gordon, Marco Lobo Quinteto e David Liebman, Toninho Horta, Steve Guyger, Orleans Street Jazz Band, Orquestra Voadora e B4 Jazz Quartet são as atrações. O festival ainda passará por Brasília, Porto Alegre e Recife

Toninho Horta

A programação mescla blues, jazz e MPB e traz como destaque um show inédito de Maria Gadú, que cantará blues e terá como parceiro o experiente e talentoso cantor paulistano Tony Gordon.
O Marco Lobo Quinteto, liderado pelo consagrado percussionista Marco Lobo, se apresenta com o renomado saxofonista David Liebman. 
O músico norte-americano está na estrada desde os anos 1960 e é conhecido pelo trabalho com seu próprio grupo e também por ter tocado e gravado com lendas do jazz do porte de Miles Davis, Elvin Jones e Chick Corea.
O gaitista, cantor e compositor norte-americano de blues Steve Guyger é outro nome forte na programação de São Paulo, tendo no currículo mais de cinco CDs solos e atuações com nomes históricos do blues como Jimmy Rogers e Charlie Musselwhite.
Toninho Horta, guitarrista, cantor e compositor que surgiu na década de 1970 como um dos parceiros do mitológico Clube da Esquina de Milton Nascimento, o grupo mineiro O Bando, a Orleans Street Jazz Band, a Orquestra Voadora e a banda paulistana B4 Jazz Quartet completam o time.
O festival prosseguirá para Brasília no dia 25 de junho, no Parque da Cidade - Estacionamento 4, com a mesma programação. O evento ainda seguirá para Porto Alegre e Recife no segundo semestre.
O patrocínio do evento é do Banco do Brasil Seguridade, e a realização da Marolo Produções.
Em 2015, em sua edição inaugural, o Festival BB Seguridade de Blues e Jazz levou a São Paulo e Brasília nomes como Stanley Jordan, Ana Carolina, Blues Etílicos, Nuno Mindélis e Zélia Duncan, com grande repercussão.

Atrações:

Maria Gadú
Fará um show de Blues que está sendo preparado especialmente para esse projeto. Em fase final de montagem e ensaios, o show promete um repertório de grandes sucessos do Blues, que será divulgado em breve. Para dar um toque ainda mais especial, Maria Gadú convidou o paulistano Tony Gordon para cantar algumas músicas com ela. 
Atualmente, Maria Gadú está em turnê do disco “Guelã”. Lançado em 2015, o álbum foi indicado ao Grammy Latino na categoria “melhor álbum de Música Popular Brasileira”.
Ficha técnica - Maria Gadú – voz e guitarra, Conrado Goys – guitarra, Thiago Big Rabello – bateria, Lucas Cirillo – gaita, Dudinha – baixo - Participação de Tony Gordon – voz.

Steve Guyger (participação de Flávio Guimarães)
O cantor, compositor e gaitista americano Steve Guyger, natural da Philadélfia, é considerado um dos principais nomes do blues mundial.  Tendo acompanhado por vários anos em turnês o grande Jimmy Rogers, coleciona elogios enfáticos de seus colegas de instrumento: o saudoso William Clarke chamou Steve de “o melhor gaitista que já vi na vida”. É um cantor de timbre grave e encorpado com uma performance de palco contagiante.
Nos últimos trinta anos, Steve Guyger fez inúmeras turnês com Jimmy Rogers, Lousianna Red e com a banda “The Excellos”, com quem tem cinco álbuns lançados.Lançou mais 8 CDs nas mais diferentes formações.  Sua forma de tocar e cantar, bem como seu carisma no palco, o coloca na elite dos músicos do estilo.
Steve Guyger acaba de lançar um livro e DVD sobre técnicas para a harmônica blues.
Seu mais recente trabalho é um CD coletivo em homenagem a Big Walter Horton, com alguns dos mais expressivos músicos de blues americanos, dentre eles Kim Wilson e Mark Hummel.
No 2º Festival BB Seguridade de Blues e Jazz, Steve Guyger se apresenta com uma banda formada por músicos brasileiros e conta ainda com a participação especial do gaitista Flávio Guimarães, reconhecido tanto pelo seu trabalho solo quanto coletivo, no Blues Etílicos.
Entre as músicas do set list:  Let's Rock Tonight - Darrel Higham, I Need My Baby - Jackey Beavers e Rib Shack Boogie -  Steve Guyger.
Ficha técnica - Steve Guyger – voz e gaita, Flávio Guimarães – participação especial, gaita, Netto Rockfeller- guitarra, Danilo Simi – guitarra, Marcos Kliss – baixo e Danilo Hansen – bateria.

Toninho Horta e Orquestra Fantasma
O mineiro Toninho Horta, considerado um dos maiores guitarristas brasileiros de jazz, se apresenta no 2º Festival BB Seguridade de Blues e Jazz com a Orquestra Fantasma, resgatando a formação da década de 80 e, também, a sua própria história. O nome “Orquestra Fantasma” surgiu como complemento do título “Terra dos Pássaros”, primeiro álbum solo de Toninho. A intenção era de obter coloridos orquestrais como uma orquestra fictícia sem violinos, cellos e trompas reais; estes sons eram criados por Hugo Fattoruso e Toninho com seus mini-mugs, guitarras e pedais de volume.
Em 1981 Toninho convidou André Dequech (teclados, que, no Festival, ficarão a cargo de Lisandro Massa ), Lena Horta (flauta), Iuri Popoff (baixo) e Esdra “Neném” Ferreira (bateria) a formarem uma banda pra promover seus mais recentes discos lançados na época: “Terra dos Pássaros” (1979) e “Toninho Horta” (1980). Os primeiros concertos foram na Fundação Getulio Vargas (São Paulo), Planetário da Gávea (Rio), Teatro Carlos Gomes (Vitória), Teatro Nacional (Brasília - abrindo a série de shows populares) e Teatro da Imprensa Oficial (Belo Horizonte). Atualmente se preparam para gravar o primeiro registro juntos,  “Toninho Horta e Orquestra Fantasma” com previsão de lançamento para 2016.
Entre as músicas do set list: Músicas: Manuel, o audaz (Toninho Horta e Fernando Brant), Francisca (Toninho Horta), Era Só Começo Nosso Fim (Iuri Popoff).
Ficha técnica - Toninho Horta – voz, violão e guitarras, Lena Horta – flauta, Iuri Popoff – baixo,  Lisandro Massa – teclados e Esdra Expedito Ferreira (Neném) – bateria.

David Liebman

Marco Lobo Quinteto convida David Liebman
Marco Lobo iniciou a carreira artística aos 14 anos, no circuito noturno de Salvador, tocando com Abel Lobo e Jorge Zarath, Banda Beijo, Gerônimo, Margareth Menezes, Armandinho, e ainda Dodô e Osmar, em muitos Carnavais. Construiu uma sólida trajetória, tocando com grandes nomes da música como Milton Nascimento, Caetano Veloso, Marisa Monte, Leo Gandelman, entre outros. É, hoje, um dos grandes percussionistas do Brasil. Em 2015 montou o Marco Lobo Quinteto, que conta com companheiros de estrada com os quais atuou acompanhando medalhões da MPB. Marco Lobo participou como percussionista de mais de 30 discos de grandes nomes da música brasileira e mundial, e tem dois álbuns solo, Marco Lobo (2011) e Aláfia (2007).
Liebman é considerado um dos maiores saxofonistas da música contemporânea. Miles Davis, Elvin Jones, Chick Corea, John McLaughlin, McCoy Tyner, entre outros. Foi indicado diversas vezes ao Grammy, e vencedor na categoria Sax Soprano do Downbeat/Jazz Times Critics/JEN Poll. Participou de mais de 500 gravações e é o fundador da International Association of Schools of Jazz (IASJ). Perto de completar 50 anos de carreira, David Liebman montou um novo grupo musical, só com jovens músicos, chamado “Expansions”, com o qual está atualmente em turnê europeia.
Entre as musicas do Set list estão: Lobine ( Widor Santiago), Baião pra Santo Antônio (Gastão Villeroy e Marco Lobo) e Lilia (Milton Nascimento).
Ficha técnica - Marco Lobo – percussão, David Liebman – Saxofone, Vidor Santiago – sax e flauta
Kiko Continentino – teclados, Erivelton Silva – bateria, Gastão Villeroy – baixo elétrico.
  
B4 Jazz Quartet
Buscando diferentes e inovadoras formas de realizar a música instrumental brasileira, o guitarrista Willie Daniel criou o B4 Jazz Quartet. O grupo mescla o jazz tradicional a vários ritmos como a música brasileira, o pop, o rock, o funk, trazendo ao palco a sonoridade dos quartetos de jazz com a seguinte formação: piano elétrico, guitarra, baixo elétrico e bateria.
Entre as músicas do set list: Come Together (The Beatles), O Morro não tem Vez (Tom Jobim) e Billies Bounce (Charlie Parker).
Ficha técnica - Willie Daniel – guitarra, Ary Holland - piano elétrico, Geraldo Vieira - baixo elétrico  e Lael Medina – bateria.

O Bando
Minas Gerais é berço de grandes talentos musicais, é o coração do Clube da Esquina. Mas, entre as montanhas de Minas também pulsam fortes estilos como o blues e o rock and roll. O grupo mineiro O Bando apresenta o melhor do Blues, mesclando grandes sucessos a um repertório próprio.  Os mineiros já se apresentaram ao lado de nomes como Os Paralamas do Sucesso no Circuito Brasil Musical, em João Pessoa (PB), entre outros. O Bando tradicionalmente faz a abertura do Festival Música do Mundo, que está na 6ª edição.
O grupo, conterrâneo de Milton Nascimento, viajou pelo Brasil ao lado do ícone da MPB na turnê do disco “...E a gente sonhando”, entre outros projetos. Atualmente, os integrantes de O Bando também desenvolvem projetos paralelos, como o Ummagumma – The Brazilian Pink Floyd (principal cover do Pink Floyd do Brasil), idealizado e liderado pelo vocalista e guitarrista Bruno Morais.
Entre as músicas do set list: Jessica (The Allman Brothers Band), Before you accuse me ( Bo Diddley) e Paraíso de Pedra (Dentinho).
Ficha Técnica - Felipe Duarte – guitarra e vocal, Bruno Morais – guitarra e vocal, Alessandro Brito – bateria, Dayvid Castro – contrabaixo, Mazinho – teclados.
  
Orleans Steet Jazz Band
Orleans Street Jazz Band é uma tradicional banda de Street Jazz de São Paulo, já se apresentou no Rock in Rio, entre diversos outros festivais. Uma das características do grupo é realizar suas performances no solo, circulando pelo meio do público.
Entre as músicas do set list:  Ice cream – H. Johnson, B. Moll, R.King, Georgia on my mind – Ray Charles e I' ve found a new baby – Ethel Waters.
Ficha técnica - Alexssandro Rodrigues da Silva – Tuba, Flávio Rodrigues Nunes Junior – Banjo, Eloy Porto Neto – Trombone, Dalmo Di Napoli Guzela – Washboard, Washington Feliciano de Barros – Trompete e Augusto Cesar da Silva Vechini – Sax.

Orquestra Voadora
Formada em fevereiro de 2008 a partir de encontros em diversos blocos de carnaval do Rio de Janeiro, a Orquestra Voadora alçou os primeiros voos pelas ruas do Rio de Janeiro apropriando-se do espaço público e dando início a uma renovação do conceito de ‘fanfarras’ no Brasil. Com a ideia de aproximar o tradicional formato das bandas de sopro e percussão a um repertório moderno e eclético, a brassband carioca surpreendeu ao apresentar inspiradas releituras de clássicos da música brasileira e mundial e fazendo de suas performances verdadeiras catarses sensoriais.
Das ruas, a Orquestra foi para os palcos. Além do Rio de Janeiro, estiveram em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Vitória, e também por ares internacionais, com elogiadas apresentações por França, Portugal, Espanha, Inglaterra, Bélgica e Colômbia. 
A rua não deixou de fazer parte da rotina da banda. Hoje a cidade vive um momento muito especial, são muitas fanfarras que surgiram direta ou indiretamente das oficinas e do desfile de carnaval da Orquestra Voadora que, em menos de dez anos de vida, leva mais de cem mil pessoas para o Aterro do Flamengo durante o carnaval. A Orquestra Voadora é parte de uma cena que cresce e valoriza, de ocupação urbana e encontros coletivos.
Entre as músicas do set list: Sonido Amazonico - Chicha Libre, African Battle - Manu Dibango,  e Pagode Russo - Luiz Gonzaga.
Ficha técnica - André Fioroti - bateria e percussão, André Ramos – saxofone, Daniel Paiva - trompete
Hugo Prazeres – percussão, Juliano Pires – trombone, Leonardo Campos - trombone
Lula Mattos – percussão, Marcelo Azevedo – surdo, Marco Serra Grande - trombone
Pedro Araujo – percussão, Tiago Rodrigues – trompete, Tom Huet – tuba e Vicente Quintela – trompete.

Serviço:
Dia 18/6 - sábado
Parque Villa-Lobos / Ilha musical - das 11h ás 19h
Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001
Alto dos Pinheiros - São Paulo - SP -
Estacionamento no Local – grátis -  Vagas limitadas
Classificação Indicativa: livre
Gratuito


terça-feira, 7 de junho de 2016

Blues and Beer une música, cerveja artesanal, discos de vinil, livros, food bikes e apaixonados por motocicletas

A trilha sonora é com a banda santista Dog Joe, com músicas próprias e clássicos do blues e rock and roll. Com Eduardo Elói (guitarra), Digo Maransaldi (bateria) e Vanilson Silva (baixo)


Um evento que nunca se viu em Santos. Uma tarde inteira com a banda Dog Joe tocando o melhor do blues, cerveja artesanal, motocicletas, venda e troca de vinil, CDs e livros e comidas diversas em bike trucks.
Levando em consideração que a cena cervejeira de Santos cresce a cada dia, o bar temático Ducati Lounge colocará um Beer Truck na porta do estabelecimento com seis bicos de chope artesanal durante o dia todo. Além disso, elaborará pratos especiais harmonizando com suas cervejas.
O objetivo é fazer em Santos um evento semelhante ao que acontece em vários lugares do mundo. 
A capital já está habituada a esse tipo de encontro. Em dois sábados por mês a praça Benedito Calixto recebe uma feira que mistura brechó e antiquário com músicos convidados e lançamento de livros. 
A feira, que existe de desde 1987 e reúne mais de 320 expositores, já faz parte do calendário turístico e de lazer de São Paulo. 
Outro evento que acontece em São Paulo todas as semanas e que inspirou o encontro de Santos, foi o fechamento da Av. Paulista que, na opinião dos organizadores de Santos, foi um ganho para a grande cidade que precisa ser humanizada.
“Exsitem muitas praças vazias em Santos que poderiam se tornar espaços de convivência onde a cultura pode ser o fator agregador entre as pessoas”, diz Eugênio Martins Júnior, produtor cultural e idealizador do evento.
Leia Santos – O projeto Leia Santos da Secrtetaria de Cultura, cujo principal objetivo é incentivar a leitura em todas as idades, estará no local até às 18 horas.
A Kombi itinerante roda por toda a cidade trocando e cedendo livros. Qualquer pessoa pode chegar com seus livros usados, mas em bom estado e em contra partida levar uma leitura nova para levar para casa.
Para doar acima de 20 exemplares, ligue para (13) 3202-3572 ou (13) 3202-3573 ou, para qualquer quantidade, entregue as obras diretamente na Hemeroteca Municipal, na Av. Pinheiro Machado, 48, Vila Matias, Santos/SP.
Mannish Boy Produções – A produtora santista é responsável por manter a cena do blues e jazz viva na Baixada Santista. Foi responsável pelos projetos Jazz, Bossa & Blues, Voz de Mulher, Clube do Blues de Santos, Jazztimes, Cláudio Celso e Orquestra Sinfônica de Santos, Mostra Blues. Foi Também a produtora musical do festival Tarrafa Literária nas cinco primeiras edições.
É representante exclusiva na América do Sul de Shirley King (filha de BB King), dos guitarristas de blues Dave Specter e Corey Harris e do guitarrista de jazz Cláudio Celso, um dos maiores nomes da guitarra jazz no mundo. Todas essas atividades vão ser contadas no livro Blues The Backseat Music. Atualmente é responsável pela assessoria de imprensa do Santos Jazz Festival.
Trouxe a Santos grandes nomes do gênero, entre eles, Leo Gandelman, Big Time Orchestra, Eric Gales, John Pizzarelli, Stanley Jordan, Traditional Jazz Band, Magic Slim, Rosa Passos, Kenny Brown, Freddy Cole, Peter Madcat, Os Cariocas, Lô Borges, Francis Hime, Marina De La Riva, Mart’nalia, Badi Assad, Izzy Gordon, Vânia Bastos, Igor Prado Blues Band, Sepultura, James Wheeler, Lynwood, Tom Zé, Cláudio Celso, Shirley King tantos outros.

Serviço:
Evento: Blues and Beer na praça – Com  banda Dog Joe
Quando: Dia 11 de junho
Horário: das 14 às 20h
Ingressos: Grátis
Local: Praça Joaquim Xavier da Silveira – Gonzaga – Santos